Aos alunos que não compareceram no dia 14/11, deixo aqui os exercícios avaliativos que dei. Quem tiver interesse em me entregar, aceitarei até o dia 18/11/09.
Profª Marcia
FEPI - UNIVERSITAS – Centro Universitário de Itajubá
Curso de Pedagogia – 2º período - História da Educação I - Profª Marcia Gil de Souza
Exercícios de Avaliação – Herbart e Comte – 5 pontos
1-Leia o texto abaixo:
“Realizações, belas-artes, belles-lettres, e todas estas coisas que, como nós dizemos, constituem o florescimento da civilização, deveriam estar totalmente subordinadas àquele conhecimento e disciplina sobre os quais a civilização repousa. Assim como ocupar a parte de lazer da educação.” Com base na citação de Herbert Spencer, responda:
a-Qual seria a espécie de conhecimento “sobre o qual a civilização repousa”?
b-Identifique o pressuposto positivista do pensamento de acordo com esse tipo de subordinação.
c-Que programa de ensino esta concepção costuma estabelecer?
2-Qual a diferença entre governo e disciplina, para Herbart?
3-Qual foi a importância de Herbart para o fortalecimento da escola tradicional?
sábado, 14 de novembro de 2009
Formação de Professores e Mitos na Educação
Pessoal, leia a reportagem abaixo. Ela é bastante útil para avaliarmos a qualidade da educação e os motivos que baixam ou aumentam essa qualidade.
Folha de São Paulo, 09/11/2009 - São Paulo SP - 7 mitos na educação
Pesquisas nacionais e internacionais mostram que, isoladas, "soluções" que parecem óbvias não melhoram o desempenho dos alunos - FABIANA REWALD DA REPORTAGEM LOCAL
Para melhorar a educação no Brasil basta investir mais, aumentar o salário dos professores e treiná-los constantemente, além de melhorar a infraestrutura das escolas, certo? Errado. Diversos estudos nacionais e internacionais mostram que as "soluções" acima, na verdade, não passam de mitos. São questões importantes para um projeto de longo prazo, mas que por si só não promovem melhoria na educação. Em relação ao investimento, por exemplo, municípios que gastam R$ 1.000 por aluno no fundamental tiveram a mesma nota na Prova Brasil (exame federal que avalia estudantes) que municípios que gastam R$ 3.000, segundo dados de 2005 que embasam pesquisa de Naercio Aquino Menezes Filho, do Insper (antigo Ibmec). Cingapura é outro exemplo de que gastos e qualidade na educação não têm uma relação direta. O país obteve ótimos resultados nos últimos anos apesar de ter aplicado menos recursos na educação primária que 27 dos 30 países da OCDE (organização de países desenvolvidos), segundo relatório de 2007 da consultoria McKinsey.
A relação entre desempenho dos alunos e salários de professores também não é tão direta. O Distrito Federal, por exemplo, paga os melhores salários do país, mas não tem o melhor resultado em exames federais como Prova Brasil e Saeb, segundo levantamento feito por Maria Helena Guimarães de Castro quando era secretária de Educação de SP, cargo que deixou neste ano. O problema da educação é muito mais complexo. Mas é consenso que o ponto central é ter professores bem formados, que saibam ensinar e dominem a disciplina que lecionam. Parece simples, mas não é. É comum, em muitas regiões do país, que professores de matemática sejam contratados para ensinar física. Segundo o censo da educação básica de 2007, dos professores de física no ensino médio do país, só 25% tinha formação na área. Isso porque os formados em física acabam atraídos por outras profissões com maior retorno financeiro. Mas, então, aumentar o salário significativamente não ajudaria? Estudiosos de educação acreditam que um reajuste assim só teria efeito no longo prazo. Aumentar sem critérios os salários de todos os professores não fará com que eles passem a ensinar melhor agora, pois já têm falhas na sua formação. Uma opção a curto prazo sugerida por Menezes Filho é atrelar o reajuste à melhora no desempenho. Assim, ele funcionaria como estímulo. Já no longo prazo, de fato, esse aumento no salário pode ser eficaz, a partir do momento em que a carreira de professor passa a interessar os melhores alunos do ensino médio. Abaixo, veja sete mitos derrubados por pesquisas :
• "Os Determinantes do Desempenho Escolar", de Naercio Menezes Filho (2007);
• "A Relação entre Gastos Educacionais e Desempenho Escolar", de Luiz Felipe Leite Estanislau do Amaral e Naércio Menezes Filho;
• "Avaliando o Impacto da Progressão Continuada nas Taxas de Rendimento e Desempenho Escolar no Brasil", de Naercio Menezes Filho, Ligia Vasconcellos, Sergio Werlang e Roberta Biondi (2004);
• "O Impacto dos Métodos Estruturados de Ensino na Proficiência dos Alunos da Rede Pública Municipal do Estado de São Paulo", de Maria Carolina da Silva Leme, Paula Louzano, Vladimir Ponczek e André Portela de Souza (2009);
• "Sistemas Estruturados de Ensino e Redes Municipais do Estado de São Paulo", coordenado por Paula Louzano (2009);
• "Sucesso Escolar nos Meios Populares - As Razões do Improvável", livro de Bernard Lahire (2004);
• "How the world's best performing school systems come out on top", da McKinsey&Company (2007);
• "Efficiency and Equity in Schools around the World", de Eric A. Hanushek e Javier A. Luque (2002);
• "Family, Classroom, and School Effects on Children's Educational Outcomes in Latin America", de J. Douglas Willms e Marie-Andree Somers (2001);
• "The Effect of School Resources on Student Achievement", de Rob Greenwald, Larry V. Hedges e Richard D. Laine (1996);
• "Interpreting Recent Research on Schooling in Developing Countries", de Eric A. Hanushek (1995);
• "Schooling Quality in a Cross Section of Countries", de Jong-Wha Lee e Robert J. Barro (1997);
• "Factores que Afectan el Rendimiento Academico en la Educacion Primaria", de Eduardo Velez, Ernesto Schiefelbein e Jorge Valenzuela (1993);
• "Teacher Quality and Student Achievement: A Review of State Policy Evidence", de Linda Darling-Hammond (2000);
• "Efficiency-Enhancing Investments in School Quality", de Eric A. Hanushek, João Batista Gomes Neto e Ralph W. Harbison;
• "Educação Secundária no Brasil: Chegou a Hora", de Alberto Rodríguez e Carlos A. Herrán (2000)
• "Brazil, Teachers Development and Incentives - A Strategic Framework", de Françoise Delannoy e Guilherme Sedlacek (2001).
Folha de São Paulo, 09/11/2009 - São Paulo SP - 7 mitos na educação
Pesquisas nacionais e internacionais mostram que, isoladas, "soluções" que parecem óbvias não melhoram o desempenho dos alunos - FABIANA REWALD DA REPORTAGEM LOCAL
Para melhorar a educação no Brasil basta investir mais, aumentar o salário dos professores e treiná-los constantemente, além de melhorar a infraestrutura das escolas, certo? Errado. Diversos estudos nacionais e internacionais mostram que as "soluções" acima, na verdade, não passam de mitos. São questões importantes para um projeto de longo prazo, mas que por si só não promovem melhoria na educação. Em relação ao investimento, por exemplo, municípios que gastam R$ 1.000 por aluno no fundamental tiveram a mesma nota na Prova Brasil (exame federal que avalia estudantes) que municípios que gastam R$ 3.000, segundo dados de 2005 que embasam pesquisa de Naercio Aquino Menezes Filho, do Insper (antigo Ibmec). Cingapura é outro exemplo de que gastos e qualidade na educação não têm uma relação direta. O país obteve ótimos resultados nos últimos anos apesar de ter aplicado menos recursos na educação primária que 27 dos 30 países da OCDE (organização de países desenvolvidos), segundo relatório de 2007 da consultoria McKinsey.
A relação entre desempenho dos alunos e salários de professores também não é tão direta. O Distrito Federal, por exemplo, paga os melhores salários do país, mas não tem o melhor resultado em exames federais como Prova Brasil e Saeb, segundo levantamento feito por Maria Helena Guimarães de Castro quando era secretária de Educação de SP, cargo que deixou neste ano. O problema da educação é muito mais complexo. Mas é consenso que o ponto central é ter professores bem formados, que saibam ensinar e dominem a disciplina que lecionam. Parece simples, mas não é. É comum, em muitas regiões do país, que professores de matemática sejam contratados para ensinar física. Segundo o censo da educação básica de 2007, dos professores de física no ensino médio do país, só 25% tinha formação na área. Isso porque os formados em física acabam atraídos por outras profissões com maior retorno financeiro. Mas, então, aumentar o salário significativamente não ajudaria? Estudiosos de educação acreditam que um reajuste assim só teria efeito no longo prazo. Aumentar sem critérios os salários de todos os professores não fará com que eles passem a ensinar melhor agora, pois já têm falhas na sua formação. Uma opção a curto prazo sugerida por Menezes Filho é atrelar o reajuste à melhora no desempenho. Assim, ele funcionaria como estímulo. Já no longo prazo, de fato, esse aumento no salário pode ser eficaz, a partir do momento em que a carreira de professor passa a interessar os melhores alunos do ensino médio. Abaixo, veja sete mitos derrubados por pesquisas :
• "Os Determinantes do Desempenho Escolar", de Naercio Menezes Filho (2007);
• "A Relação entre Gastos Educacionais e Desempenho Escolar", de Luiz Felipe Leite Estanislau do Amaral e Naércio Menezes Filho;
• "Avaliando o Impacto da Progressão Continuada nas Taxas de Rendimento e Desempenho Escolar no Brasil", de Naercio Menezes Filho, Ligia Vasconcellos, Sergio Werlang e Roberta Biondi (2004);
• "O Impacto dos Métodos Estruturados de Ensino na Proficiência dos Alunos da Rede Pública Municipal do Estado de São Paulo", de Maria Carolina da Silva Leme, Paula Louzano, Vladimir Ponczek e André Portela de Souza (2009);
• "Sistemas Estruturados de Ensino e Redes Municipais do Estado de São Paulo", coordenado por Paula Louzano (2009);
• "Sucesso Escolar nos Meios Populares - As Razões do Improvável", livro de Bernard Lahire (2004);
• "How the world's best performing school systems come out on top", da McKinsey&Company (2007);
• "Efficiency and Equity in Schools around the World", de Eric A. Hanushek e Javier A. Luque (2002);
• "Family, Classroom, and School Effects on Children's Educational Outcomes in Latin America", de J. Douglas Willms e Marie-Andree Somers (2001);
• "The Effect of School Resources on Student Achievement", de Rob Greenwald, Larry V. Hedges e Richard D. Laine (1996);
• "Interpreting Recent Research on Schooling in Developing Countries", de Eric A. Hanushek (1995);
• "Schooling Quality in a Cross Section of Countries", de Jong-Wha Lee e Robert J. Barro (1997);
• "Factores que Afectan el Rendimiento Academico en la Educacion Primaria", de Eduardo Velez, Ernesto Schiefelbein e Jorge Valenzuela (1993);
• "Teacher Quality and Student Achievement: A Review of State Policy Evidence", de Linda Darling-Hammond (2000);
• "Efficiency-Enhancing Investments in School Quality", de Eric A. Hanushek, João Batista Gomes Neto e Ralph W. Harbison;
• "Educação Secundária no Brasil: Chegou a Hora", de Alberto Rodríguez e Carlos A. Herrán (2000)
• "Brazil, Teachers Development and Incentives - A Strategic Framework", de Françoise Delannoy e Guilherme Sedlacek (2001).
domingo, 8 de novembro de 2009
Moral, Ética e Preconceito na Escola
Na semana passada tivemos um caso de repercussão nacional, ocorrido em uma universidade paulista, referente a roupa que uma aluna usou e a discriminação abusada que ela sofreu por parte dos colegas.
Os alunos mostraram preocupação com o bom nome da escola e um possível prejuízo com seu futuro profissional devido ao escândalo. A Universidade, parece-nos, tomou então a decisão de expulsá-la da escola, medida que acho sem sentido e preconceituosa.
Leiam a matéria abaixo, a respeito da posição que o MEC assumiu em relação ao assunto:
MEC pedirá explicações a Uniban sobre expulsão de aluna que usava minissaia
Plantão | Publicada em 08/11/2009 às 18h48m - Martha Beck , O Globo
BRASÍLIA - O Ministério da Educação pedirá à Universidade Bandeirante (Uniban) explicações sobre a expulsão da aluna Geisy Villa Nova Arruda, que foi hostilizada por seus colegas quando trajava minissaia nas dependências da instituição. Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o órgão quer averiguar por que os demais estudantes não receberam o mesmo tratamento dado a Geisy.
Para a secretária, a Uniban não exerceu seu papel de educar e formar cidadãos. Maria Paula Dallari avalia que a Uniban poderia, eventualmente, ter adotado uma solução interna.
- Haver um conflito não é um problema. O problema é como uma instituição que tem como dever educar e formar para a cidadania reage - afirmou.
O MEC pode fazer uma chamada pública à Uniban. Outro caminho seria trabalhar junto com o Ministério Público dando seu parecer sobre o caso. Além das explicações, o ministério pedirá uma cópia do processo de investigação feito pela universidade para saber o que realmente aconteceu.
Os alunos mostraram preocupação com o bom nome da escola e um possível prejuízo com seu futuro profissional devido ao escândalo. A Universidade, parece-nos, tomou então a decisão de expulsá-la da escola, medida que acho sem sentido e preconceituosa.
Leiam a matéria abaixo, a respeito da posição que o MEC assumiu em relação ao assunto:
MEC pedirá explicações a Uniban sobre expulsão de aluna que usava minissaia
Plantão | Publicada em 08/11/2009 às 18h48m - Martha Beck , O Globo
BRASÍLIA - O Ministério da Educação pedirá à Universidade Bandeirante (Uniban) explicações sobre a expulsão da aluna Geisy Villa Nova Arruda, que foi hostilizada por seus colegas quando trajava minissaia nas dependências da instituição. Segundo a secretária de Educação Superior do MEC, Maria Paula Dallari, o órgão quer averiguar por que os demais estudantes não receberam o mesmo tratamento dado a Geisy.
Para a secretária, a Uniban não exerceu seu papel de educar e formar cidadãos. Maria Paula Dallari avalia que a Uniban poderia, eventualmente, ter adotado uma solução interna.
- Haver um conflito não é um problema. O problema é como uma instituição que tem como dever educar e formar para a cidadania reage - afirmou.
O MEC pode fazer uma chamada pública à Uniban. Outro caminho seria trabalhar junto com o Ministério Público dando seu parecer sobre o caso. Além das explicações, o ministério pedirá uma cópia do processo de investigação feito pela universidade para saber o que realmente aconteceu.
Artigo sobre prática pedagógica do professor
Aos alunos do 2º período de Pedagogia,
Deixo postado um modelo de artigo, montado por mim, a fim de ajudá-los na organização do próprio artigo que farão para entregar no final do bimestre. Na próxima 4ª feira comentaremos a respeito.
Bjs
Profª Marcia Gil
Deixo postado um modelo de artigo, montado por mim, a fim de ajudá-los na organização do próprio artigo que farão para entregar no final do bimestre. Na próxima 4ª feira comentaremos a respeito.
Bjs
Profª Marcia Gil
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