Aos pais dos alunos do Curso G9,
Grande parte do sucesso escolar de um estudante é decorrente da existência de hábitos de estudo definidos. Para a formação desses hábitos é necessário que se implemente gradualmente comportamentos saudáveis, que pela repetição sistemática, passam a fazer parte do dia a dia do estudante. Visualize as vantagens de orientar seus filhos desde cedo, para uma formação de bons hábitos e atitudes e colherá bons frutos, observando um crescimento intelectual e maior facilidade na sua aprendizagem.
Veja abaixo algumas orientações básicas dadas pela Profª. Maria Rodrigues da Equipe do Brasil Escola:
• Estabeleça um horário de estudo, crie uma rotina semanal, em que seu filho realizará as suas tarefas. Considere também as atividades extracurriculares, como natação, inglês, etc. Monte um calendário em que ele tenha tempo para tudo, principalmente para o estudo. Ajude seu filho a cumprir os horários. Estudar sempre na mesma hora determinará a criação do hábito. Sua atitude firme e serena o levará a perceber sua determinação e a importância desse momento. Lembre-se: nada de exacerbações, não transforme essa situação em um campo de batalha, a hora de estudar não deve se transformar em hora de sofrimento.
• Estabeleça um local de estudo tranquilo, onde não circulem pessoas, onde haja silêncio (sem TV ou rádio), que tenha uma escrivaninha que permita uma posição correta e que conte com uma iluminação adequada.
• É importante que ele arrume o seu próprio local de estudo, deixando por perto tudo o que vai usar: régua, lápis… A sua mesa deverá ter o mínimo de coisas em cima, só o estritamente necessário (sem brinquedos, roupas…).
• As lições devem ser feitas, preferencialmente, no mesmo dia em que foram passadas, assim evita-se o acúmulo de tarefas e, com a memória fresca, as explicações da professora ainda podem ser lembradas e o que foi passado no quadro ainda está visível na sua mente.
• Se houver dúvidas na resolução, explique com suas próprias palavras. Faça com que repita em voz alta para demonstrar que entendeu. Se a dúvida persistir, comunique à professora através da agenda no dia seguinte.
• Não permaneça a seu lado no momento em que estiver fazendo suas lições. Na sala de aula isso não acontece e ele precisa aprender a trabalhar de forma mais independente possível.
• Elogie sempre seu progresso!
• Faça-o dormir cedo. Estando bem descansado, ele estará mais propenso a receber e assimilar os novos conhecimentos do dia seguinte.
• Procure sempre que necessário a Coordenadora Pedagógica de sua escola. Não cultive dúvidas.
Lembrem-se que os pais e o colégio são os maiores interessados em que os alunos estejam bem em todas as áreas.
Como começar
Primeiramente, coloque como meta o ato de não estudar só na véspera da prova e jamais utilizar o período da madrugada para estudar. Além de não haver concentração suficiente nessa hora, o aluno fica com sono e não presta atenção na aula do dia seguinte. O ideal é criar um programa de estudos que acompanhe as suas aulas no colégio. Por exemplo, se durante a manhã você tem aula de Português, História, Geografia e Física então reserve quatro horas do seu dia para revisar o conteúdo dado em sala de aula e resolver exercícios
Mas, atenção! Quatro horas é um tempo suficiente para se dedicar ao estudo em casa (sem contar o tempo que fica na escola), mas se você precisar ficar um pouco mais de tempo para estudar para uma prova, por exemplo, não se esqueça de jamais ultrapassar cinco horas, sob pena de o seu esforço ser em vão. Afinal, o seu cérebro também precisa descansar e depois de certo tempo entra em sobrecarga e o conteúdo literalmente “se esparrama” da sua cabeça, não fica nada. Portanto, sem exageros!
O estudo diário ajuda a prevenir os desesperos de véspera de prova, já que estudando só no último dia você vai adquirir dúvidas que não poderão ser sanadas pelo professor..
E lembre-se que além de estudar é preciso reservar um tempo para o lazer e para praticar exercícios, que ajuda a eliminar a tensão do cotidiano e prepara o corpo para aguentar mais uma maratona de estudo.
Adriano José Gomes- Prof. de Matemática do Ensino Médio e Pré-Vestibular do Curso G9.
sexta-feira, 23 de abril de 2010
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Adriano, é um artigo excelente, que vai ao encontro do maior problema da escola: o estudo em casa. Sabemos que nossos alunos têm uma capacidade de aprendizagem boa e condições, em casa, de desenvolverem suas capacidades. A questão maior é o hábito de estudo que a maioria não tem e que incide no rendimento na escola. Recomendo que todos os professores aproveitem as sugestões dadas no artigo e reforcem com seus alunos os hábitos de estudo que devem fortalecer em casa. Nesse trabalho de "formiguinha", quem sabe vençamos os alunos pelo "cansaço": ao ouvirem todos darem a mesma recomendação, acabam fazendo o que é sugerido.
ResponderExcluirBom, sempre tive o hábito de presta atenção nas aulas e preferir não estudar em casa. Nem por isso sinto dificuldades, pelo contrário, acho até fácil de mais.
ResponderExcluirAté 2008 estudei em escola pública e nunca estudei em casa, a não ser em casos extremos. E quando fui para o G9 me disseram que eu sentiria dificuldades por esse meu hábito, mas eu o manti. Logo a primeira prova do ano, de biologia, que todos diziam ser a mais dificil, caiu bem na segunda feira, depois da festa do meu aniversário. Não estudei. O resultado? Total, como em várias outras provas que eu não estudei.
Só estudo em casa quando estou com alguma dificuldade. Nunca fui em um plantão. E todos os professores dizem que sou uma boa aluna. Nunca tirei notas baixa.
Acho, que se mudar esse meu hábito, não me habituarei a ele. Prefiro uma aula bem assistida do que perder tempo refazendo e relendo tudo o que o professor teve o trabalho de passar durante a aula. Se o professor, as vezes, se achar dando aula para as paredes na sala onde eu esteja, então eu sou uma parede.
Respondendo ao comentário feito anteriormente, afirmo que cada aluno estabelece o ritmo e os hábitos que melhor se adequam ao seu temperamento e necessidades. Não existe receita e nem modelo ideal, pois somos diferentes uns dos outros. O único problema em não estudar em casa é ficar limitado ao que foi ensinado em sala. Aprende-se somente o básico, mesmo tendo aprendido tudo e tirado nota máxima nas provas. O diferencial para passar num vestibular, num concurso, numa entrevista de emprego ou em qualquer situação semelhante é saber um pouco mais do que os outros, é ter aprofundado o assunto que foi estudado em sala de aula, é ter enriquecido com outras leituras, filmes, documentários aquilo que foi bem ensinado pelo professor na escola. Esse hábito fortalece o que foi aprendido, acrescenta conteúdos que na sala não pode ser trabalhado, dando ao aluno um diferencial que pode fazê-lo um vencedor destacado no mundo fora da escola.
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