Educação Permanente

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quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Paraíso dos incompetentes é o inferno dos cidadãos

Segue abaixo um texto de Dimenstein, discorrendo sobre a importância de bons gestores na escola. Recomendo a pedagogos, em especial, e à comunidade escolar em geral. Gilberto Dimenstein - Folha de São Paulo - 01/08/2013 - São Paulo, SP O governo de São Paulo informa que pretende remover diretores de escolas considerados incompetentes - e, agora, pretende definir o que significa ser um diretor de escola incompetente. Aguarde, caro leitor, para ver a reação contrária das corporações, em geral avessas à meritocracia. Apenas a existência dessa discussão já mostra como o poder público, onde impera a estabilidade, é o paraíso dos incompetentes. Você consegue imaginar um técnico de futebol ficar indefinidamente mesmo que o time nunca consiga ganhar? Ou um executivo que não seja afastado se a empresa revelar falhas de gestão? Numa escola pública assim: o diretor é praticamente imexível. Por quê? Por dois motivos: 1) os pais e a sociedade ainda não se mobilizam, como deveriam, pela melhoria da educação pública; 2) o poder público é o paraíso dos incompetentes. O paraíso dos incompetentes é o inferno dos cidadãos. E, no final, quem paga a conta são sempre os mais pobres. Visitando escolas públicas ao redor do mundo, vi o seguinte. Não se faz uma boa escola apenas com um bom diretor. Mas, sem ele, não existe boa escola. Por isso, um dos melhores investimentos é formar diretores que sejam bons gestores.

Um comentário:

  1. Gestão escolar é um desafio, devido às grandes exigências que um cargo como coordenação e direção de escola impõe.
    Urge uma educação permanente a esses profissionais, caso queiramos melhorar o IDH das cidades, hoje atrelado às deficiências educacionais.

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