Educação Permanente

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sábado, 26 de setembro de 2009

UNIVERSITAS SOCIAL - Pedagogia

Voluntários do 2º período de Pedagogia,

Hoje estava bom demais fazendo o trabalho voluntário no bairro da Piedade.
Além de produtivo, foi também muito divertido.Valeu a pena!

Aqui vão as fotos de alguns momentos que vivemos no evento:



















Que trabalho lindo da Fabiana!

Gabriel, Vanessa e Bruna na dança

As crianças adoraram a dança.

Criatividade - bexigas e pintura

Todo mundo virou criança

Trabalho feito com o coração!

Gabriele "fera" na arte da bexiga

A Bruna está linda de borboleta

Olha aí a Fabiana assediada pelas crianças


O garoto não lava o braço hoje.
A cobra no braço e a aranha no
rosto ficaram lindas demais.

Gabriel e Vanessa deram um show

Olha a dança de novo. Valeu!

Só deu criança. Bom para nosso estágio!

Adorei estar com vocês num
trabalho educativo e voluntário.

Pessoal, agora é esperar o próximo evento. Estaremos lá registrando tudo. Parabéns para os que puderam ir e trabalhar. Tenho certeza de que foi uma ótima oportunidade para testarmos nossa vocação de professores. O trabalho e o envolvimento de vocês, feito de maneira responsável e comprometida, foi excelente. Valeu a pena!
Profª Marcia

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Construção da noção de tempo na criança

QUANDO O ALUNO AJUSTA OS PONTEIROS E DESCOBRE O TEMPO
Para dominar a noção de tempo, a criança pequena precisa desenvolver a percepção sobre a sequência dos eventos e sua duração.

Vídeo: Noção de tempo: Como os pequenos se relacionam com as medidas de tempo? Como se organizam nele? Acompanhe neste vídeo o que as falas das crianças "dizem" sobre isso.

"Esse roxo sou eu depois. Tem minha perna grande, meu cabelão. Esse preto é eu quando eu for pequena." Gabriela*. Reprodução/Agradecimento Escola Viva
"Por que eu sempre fico para o fim das coisas?!" Foi com essa mistura de protesto e autocomiseração que Ian, 4 anos, reagiu ao ter uma triste notícia: ele só faria aniversário no fim do ano. Para a criança pequena, lidar com a espera, por mais simples que pareça a um adulto, é um fator de grande inquietação. Isso porque a noção de tempo - um dos principais organizadores da vida em sociedade e da representação das experiências humanas - ainda está em construção nos primeiros anos de vida. (Assista ao vídeo em que crianças falam sobre a noção de tempo, logo acima)
Assim, dizer a Ian que ele deve aguardar três meses até o seu aniversário é o mesmo que dizer que não há previsão para esse dia chegar. O relacionamento de maneira plena com o tempo e as implicações que a ele dizem respeito - as ideias de duração e de sequência de eventos - só é alcançado ao fim de um processo relativamente longo.
"O tempo objetivo, que medimos com o relógio e o calendário, é uma construção humana e não uma natureza pronta e observável", diz Valéria Milena Röhrich Ferreira, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Operar com esse conceito, tão abstrato, é uma aprendizagem complexa e vai além de compreender seu sistema de quantificação."
Um sinal de que os pequenos ainda experimentam nesse campo é a confusão no uso de marcadores temporais, tão frequentes em sua fala. A descrição de Gabriela, 4 anos, sobre seu desenho é um exemplo disso: "Aqui é quando eu for pequena", diz ela, referindo-se à sua aparência atual.

A importância da ideia de sequência


Nos primeiros anos de vida, a criança é muito focada no presente e nas ações que nele se dão. Brincar, assistir a um desenho na TV, tomar banho: os pequenos não têm consciência de que uma ação é seguida por outra e que, em geral, elas se repetem em uma determinada ordem em seu dia a dia.
Conforme vai vivenciando esse mundo, ela começa a perceber a existência de ciclos, sua primeira referência de que o tempo passa. Nessa perspectiva, o trabalho sobre a rotina escolar - em que o professor antecipa as atividades do dia e a sua ordem - é fundamental. Com ele, os pequenos observam a regularidade nessa sequência de eventos, podem pouco a pouco antecipá-la e, mais tarde, até relacioná-la às horas do relógio, por exemplo, ainda que de forma rudimentar (sem compreender, de fato, o funcionamento desse sistema de medição).
Essa percepção da rotina é o embrião de um aspecto importante na compreensão sobre o tempo: a noção de que as coisas acontecem em uma ordem, ou seja, de que o que se faz no momento é antecedido e será seguido por algo - a ideia de sequência. "Organizar as ações no tempo dá à criança a possibilidade de constituir uma história pessoal, de pensar em passado", afirma Lino de Macedo, docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). "Com isso, ela pode reconhecer seu repertório, sua trajetória como indivíduo, e vai delineando sua identidade. Por mais que inicialmente isso tenha de ser feito com a ajuda de pais e professores."
Com essa percepção, a criança pode pensar em sua própria história e também estabelecer conexões dela com outras - a de colegas de classe, parentes e, aos poucos, de grupos mais distantes.

"Essa sou eu grande e eu pequena. E no meio é a minha mãe. Eu também tenho uma irmã, a Julinha." Beatriz
"Quem é mais velha, você ou a Julinha?" Monique
"Sou eu, porque eu nasci primeiro." Beatriz
"Quanto tempo antes você nasceu?" Monique
"Não sei, eu não me lembro. Tenho 4 anos." Beatriz
Reprodução/Agradecimento Escola Viva

A noção de duração ajuda a criar a capacidade de medir

O tempo é um fluxo - todo possível fim é seguido de um começo, numa sequência sem nenhuma previsão para acabar. O homem, porém, precisa pensar em prazos para poder planejar - uma necessidade que aparece bem cedo, como vemos no exemplo de Ian, no início do texto. "Ao perceber a existência de ciclos, é quase uma consequência que se conte a quantidade deles, juntando o tempo cíclico com o linear", diz Lino de Macedo. "Os antigos quantificavam o tempo dessa mesma maneira. A mulher grávida, por exemplo, sabia de antemão que a cada nove luas cheias ela daria à luz."
Quando chegam à escola, os pequenos costumam se inquietar com a partida dos pais. Isso se dá, em grande parte, porque eles ainda não são capazes de visualizar quando irão reencontrar a família - a duração dessa separação, justamente. Essa questão também é trabalhada com a vivência da rotina escolar, em que a sequência de atividades permite antecipar o que farão antes de voltar para casa. Com isso, são capazes de mensurar o tempo, ainda que intuitivamente, e iniciam-se nos princípios de medição. Para Lino, um salto transformador se dá com isso. "Se a ideia de sequência permite à criança se relacionar com o passado, a de duração possibilita lidar com o que ainda está por vir", argumenta ele.
"Quando os bebês nascem, eles são velhos. Já estão todos enrugados." Caio
Embora os sistemas convencionais de medida sejam ainda muito complexos, é importante que os pequenos tenham contato com eles. "Por volta dos 3 anos, as crianças já demonstram interesse e começam a fazer perguntas relativas ao relógio, aos dias da semana, aos meses", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Segundo ela, o professor de Educação Infantil pode apresentar às turmas esses portadores, como o calendário. "Uma forma de explorá-lo no dia a dia escolar é a consulta de quantos dias faltam até uma determinada data de interesse da turma, como uma festa e o aniversário de alguma das crianças", sugere a formadora. O objetivo com essa proposta não é que as crianças se pautem pelo tempo do relógio ou do calendário - algo impraticável nessa altura do desenvolvimento infantil, em que seu pensamento ainda não é lógico-dedutivo -, mas que elas comecem a refletir sobre as práticas de sua cultura relacionadas à forma de se organizar no tempo.

Enquanto ainda não domina os sistemas convencionais, a criança pequena cria alguns parâmetros próprios para se relacionar com a passagem do tempo. Um interesse comum entre os pequenos, por exemplo, é saber a ordem de nascimento de seu grupo de amigos ou primos. Como, no início, ela ainda não domina o sistema numérico, a idade ainda não é seu principal critério de medição. É o que constatamos na fala de Eric, 4 anos, ao responder se era mais velho do que um amigo: "Eu sou mais alto do que o Tato, então, sou mais velho".
"Qual brinquedo você mais gostava quando era criança?" Álvaro
"Minha bicicleta vermelha." Pai
"Vermelha? Mas na sua época não era tudo preto e branco?" Álvaro
A altura seria um indicador de alguém ter mais anos de vida, já que a correspondência entre idade e estatura costuma funcionar entre as crianças. "Todos captamos a ação do tempo pela transformação de algo que continua existindo", diz Maria Luiza Leão, psicopedagoga e diretora do Tekoa - Centro de Estudos da Aprendizagem, no Rio de Janeiro. "Crescer, ser alto, é algo que demonstra uma transformação a partir do pequeno." Cabe ao adulto questionar esse parâmetro constituído pelas crianças, apontando casos em que ele não é válido - se a avó da criança tem 1,50 metro, e seu primo adolescente, 1,80 metro, talvez seja melhor usar outra maneira para definir quem é mais velho.
O uso dos parâmetros pessoais, por outro lado, faz parte do desenvolvimento da criança e demonstra que ela percebe a importância de se organizar com base em referências temporais. O que de início se pauta pelo princípio da comparação aos poucos caminha para a compreensão do funcionamento dos sistemas convencionais de medição. Uma criança pode pensar sobre os anos de seu avô (60, por exemplo) contrapondo-os aos 6 anos que ela tem: com a referência de sua própria idade, consegue se relacionar com a de seu avô. Mas como usar o mesmo parâmetro para comparar cifras tão distantes quanto o seu tempo de vida e a época em que viveram os dinossauros? Conforme ela volta o interesse para o mundo, torna-se mais importante trazer para suas representações referências temporais para todas as situações em que medidas de tempo sejam requisitadas, como as horas, os dias e os anos. "É como se ela iniciasse uma jornada que a afastasse de sua experiência para ter um olhar mais amplo", diz Maria Luiza.


Vídeo: Dia e Noite: A criança pequena tem uma forma particular de pensar e de construir explicações para o funcionamento dos fenômenos que observa no mundo. No vídeo, crianças de 3 a 6 anos contam como acreditam que o dia e a noite se alternam todos os dias. A educadora Monique Deheinzelin parte dessas "teorias" para falar sobre a forma como se constitui o pensamento dos pequenos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Blogs educativos

Alunos, seguidores, colegas e outros,

Deixo aqui uma lista de blogs educativos, que a revista Profissão Mestre publicou. Achei-a interessante e penso que pode nos ajudar a crescer na nossa formação permanente e em nossas pesquisas escolares.
Bom proveito a todos!
BLOGS EDUCATIVOS
Artes
http://www.aprenderecia.blogspot.com/

Poesia
http://www.piratapoeta.blogspot.com/

Geografia
http://alunoscesa.blogspot.com/

Educação geral
http://reflexoesacademicas.blogspot.com/
http://www.depoisdaaula.com/

Meio ambiente
http://www.henriquemelega.blogspot.com/
http://www.melega.multiply.com/

História
http://www.historiaecia.com/
http://saibahistoria.blogspot.com/

Informática
http://educasempre.blogspot.com/
http://ivivendoeaprendendo.blogspot.com/
http://www.projetoinfo.blogspot.com/

Diversos
http:/pedagogicamenteblogando.blogspot.com/
http:www.coordpedagocicaeti.blogspot.com
http://tagareladaciencia.blogspot.com/

Exercícios de História da Educação I

Pessoal do 2º período de Pedagogia,

Amanhã todos deverão entregar o exercício sobre Sócrates e sobre a Idade Média.
O 2º exercício tem levantado dúvidas por parte de alguns alunos. Por isso, deixo aqui explicações sobre cada pergunta que faço do texto da Idade Média (as explicações estão em negrito). Espero que possa ajudá-los.
EDUCAÇÃO E IMAGINÁRIO POPULAR
1- Explique o significado geral do texto, a partir da frase do mesmo autor: “A sociedade medieval educa – como sempre ocorre nas sociedades tradicionais – através de severos controles, mas também através de dispositivos de escape”.
Considerem os severos controles e os dispositivos de escape. Exemplifique cada um para entender a pergunta: os severos controles na Idade Média referem-se ao uso da bíblia, a sua interpretação, a vida ascética em função da conquista do céu, ao conteúdo dado nas poucas escolas, aos dogmas, aos costumes religiosos, dentre outros. Os dispositivos de escape referem-se ao teatro, a imagem, ao contexto em que vivem, as palavras orais, dentre outros. Peço que compare os dois dispositivos de controle social percebendo seus ganhos e sua similaridade.
2- Tendo em vista a hierarquização da sociedade medieval, analise porquê o povo era excluído da educação formal.
Considerem a hierarquia da sociedade medieval: igreja, nobres e camponeses. Era uma hierarquia imutável, sem possibilidade de ascensão social. Fora a educação informal que o texto descreve, analise porquê o povo (que estava na base da pirâmide social, a classe mais baixa)era excluído da educação formal, aquela oferecida pelas escolas e universidades.

3- Compare a situação descrita no texto com os tempos atuais, indicando semelhanças e diferenças. Por exemplo, em que medida continua uma educação informal pela palavra oral e pela imagem; e quais as diferenças quanto à transmissão de palavras e imagens.
O texto descreve situações teatrais, uso de imagens e palavras orais para educar o povo na Idade Média. Nos dias de hoje, a educação formal das escolas educa com textos escritos em livros. Mas o povo não é educado somente com isso. A educação acontece também por teatro, imagens e palavras orais, em situações informais de educação, como em novelas, filmes, teatro, comerciais, computador, etc. Peço que analise a educação informal de hoje e conclua em que medida continua essa educação informal como acontecia na idade média. Façam essa análise indicando diferenças e semelhanças da educação informal daquela época com a educação informal dos dias de hoje.
4- Em que medida a crítica feita por Cambi às performances teatrais dos pregadores religiosos encontra eco hoje em dia em alguns tipos de cultos religiosos?
O autor critica as performances teatrais dos pregadores religiosos da idade média, dizendo que eles utilizam desse recurso para educar o povo e simplificam demais os conceitos que devem ser construídos. Eu peço que analisem os cultos religiosos (incluindo o católico) na questão da performance dos oradores de hoje e comparem-os com os antigos e respondam: eles são semelhantes? Fazem igual antigamente ou imitam somente um pouco o que acontecia na idade média? Os objetivos são os mesmos? Conseguem alcançar os resultados esperados?

domingo, 20 de setembro de 2009

Relacionamento inter e intrapessoal

Meus amigos,

Deixo aqui duas postagens que penso que serão úteis para nosso crescimento pessoal e para nossa atuação como professores, em especial na área de História:
1- Uma refere-se à nossa efêmera passagem pela Terra e a inevitável ação do tempo em nosso corpo e mente: ENVELHECENDO EM UM MINUTO
2- Outra refere-se à nossa atuação e crescimento no dia-a-dia,que é tão importante para nossa melhor relação inter e intrapessoal: NEUROPEPTIDEOS

Bom final de semana a todos,
Fiquem com Deus,
Profª Marcia Gil