Educação Permanente

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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O limite na educação dos filhos

Transtorno Desafiador Opositivo

Quando os pais se tornam escravos do próprio filho

Todos nós temos requisitos para alcançar altos voos e, às vezes, precisamos de um impulso. Pode ser sofrido, desgastante, mas necessário! Aprendemos muito com os que discordam de nós. Algumas pessoas nos tiram dessa zona de conforto, e elas são eternos mestres em nossas vidas.
A criança responsável é aquela que entende perfeitamente que ela mesma sofrerá as consequências do seu desleixo; ela sente vergonha de ser chamada atenção, quer aprovação dos outros, tem curiosidade. Desde cedo, tem ambições positivas e quer caminhar com as próprias pernas.

Há crianças e adolescentes que, de uma forma muito perspicaz, jogam a culpa nos pais. Driblam as tarefas e se vitimizam. Há pais que são reféns. A última palavra em casa é a do filho. Mesmo pequenos podem ser verdadeiros tiranos em casa. São jovens que responsabilizam os outros pelo mau comportamento, desafiam autoridade, recusam-se a trabalhar em grupo, não aceitam ordens e críticas, querem tudo a seu modo, gritam, perturbam e têm “pavio curto”.

O quadro acima pode ser patológico denominando-se transtorno desafiador opositivo.

Transtorno Desafiador Opositivo

A pessoa apresenta um comportamento frequentemente negativista, desafiador, desobediente e hostil com figuras de autoridade, como pais, familiares e professores. As manifestações do transtorno são mais frequentes no lar, aparecendo também na escola ou em outros ambientes.
Os pacientes apresentam prejuízo significativo em seu desempenho acadêmico, constantemente se envolvem em brigas e discussões, sendo comumente rejeitados pelos colegas do grupo escolar, e há comprometimento da auto-estima.
O tratamento para crianças e adolescentes com esse diagnóstico é a utilização de técnicas de intervenção psicológica e comportamental associada a uma orientação a pais e professores. Um bom modo de a escola colaborar é através da realização de esportes coletivos que auxiliam na socialização e constroem conceitos como disciplina e respeito.
Finalizando, por trás de um filho tirano existem sempre pais complacentes que toleram atrasos, irresponsabilidades, desrespeito e permitem que a criança constitua as leis no lar, enquanto os pais deveriam ter o domínio e fazer a manutenção da ordem. E nós, professores, qual é a nossa culpa? Podemos ajudar?

Fonte:
SESSA, Tatiana.E agora? Meu filho não gosta de estudar! SP: Ed. Best Seller

Artigo publicado pelo prof. Vicente- Matemática
Curso G9