Educação Permanente

Educação Permanente

sábado, 10 de outubro de 2009

aula de sábado - 10/10/09

Aos alunos do 2º período,

Posto aqui o arquivo contendo a aula de sábado, para quem se interessar.


Um beijo a todos e bom feriadão.

Profª Marcia

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Arte final da Camiseta da Pedagogia

Alunos do 2º período,

A Emiliane, profissional da Stockcamisetas, enviou a arte final da camiseta de Pedagogia para nossa aprovação. Foram feitas algumas modificações para que o desenho se encaixe melhor aos padrões de silk. Algumas cores também foram adaptadas, pois as cores das tintas não batem com as cores do Coreldraw (programa de computador). Tomei a liberdade de já confirmar com ela as modificações, pois não são significativas no desenho como um todo. Vejam como ficou:



segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Camiseta da Pedagogia

Alunos do 2º período,


Deixo aqui um novo modelo de gola para a nossa camiseta.
Vejam o que acham. Decidiremos tudo na 4ª feira.
Até lá,
Profª Marcia

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Temas transversais - Trabalho e Consumo

Alunos do 6º período de Pedagogia,

Conversamos, na última aula, sobre o tema transversal Trabalho e Consumo, acrescentado pelo MEC após a elaboração dos outros quatro temas. O MEC tem sugerido também o trabalho com o tema Educação para o Trânsito.
Deixo abaixo comentários genéricos sobre esses dois temas, a fim de situá-los e orientá-los na elaboração de planos de ensino e sequências didáticas.

Trabalho e Consumo
Este tema incorpora no currículo escolar demandas sociais urgentes, de abrangência nacional, passíveis de ensino e aprendizagem no ensino fundamental e com importante papel na promoção da participação social e política. Seus pressupostos são os seguintes: em todo produto ou serviço consumido existe trabalho social; este trabalho é realizado segundo determinadas relações de trabalho que não são naturais e sim construídas historicamente, sendo, portanto, passíveis de crítica, intervenção e transformação.
Busca-se, portanto, pela análise do trabalho e do consumo na atualidade, explicitar as relações sociais nas quais se produzem as necessidades, os desejos e os produtos e serviços que irão satisfazê-los. Participar dos debates sobre as formas de realização e organização do trabalho e do consumo, compreendendo suas relações, dependências, dilemas e direitos vinculados, assim como os valores que lhe são associados, subsidiará uma atitude crítica, na perspectiva da valorização de formas de ação que favoreçam uma melhor distribuição da riqueza produzida socialmente.

Educação para o Trânsito
Este tema tem por objetivo trazer a tona, em sala de aula, questões sociais que possibilitem a construção da democracia e da cidadania.
Pense-se, por exemplo, o direito ao transporte associado à qualidade do meio ambiente; ou a convivência no espaço público e o desrespeito às regras de trânsito, ou ainda, a segurança de motoristas e pedestres (O trânsito brasileiro é um dos que, no mundo, causa maior número de mortes). Assim, de forma ampla, o tema trânsito nos remete a refletir sobre as características de nossos modos de vida e nossas relações sociais.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Avaliação Escrita de História da Educação I

Alunos do 2º período de Pedagogia,

Uma colega de vocês me procurou para tirar dúvidas a respeito do conteúdo que será cobrado na 4ª feira na avaliação escrita.
Penso que é interessante partilhar com todos os esclarecimentos e dicas que dei, assim podemos estudar juntos na mesma linha de pensamento:
1ª dúvida: "Poderia me ajudar a entender o sentido de ideal homérico?"
Resposta: No caso do nosso estudo, o ideal homérico refere-se ao ideal de homem aristocrata que a sociedade da época arcaica concebia: o homem ideal era o herói, ou seja, aquele que tinha as virtudes da força, da beleza, da agilidade e do vigor físico, e estava pronto a vencer qualquer disputa.

Era o culto aos heróis. Eles tinham virtudes muito admiradas na Grécia durante o período pré-socrático, e que todos buscavam desenvolver.
É uma visão idealizada da educação que setores dominantes da época impunham a sociedade.
Esse ideal perdurou no período pré-socrático, na época arcaica. Posteriormente esse ideal homérico transferiu-se para os esportes e a espada foi gradativamente substituída pela palavra, também tão caras a Grécia durante o período socrático (época clássica). Do ideal de guerreiro nobre, de pouca instrução, passou-se ao cavaleiro culto, interessado nos assuntos públicos da cidade. E numa escala evolutiva de ideal de homem (que se completou na época helenística), concebeu-se a paidéia, que representou o ideal de educação que a Grécia tinha.
Veja o quadro comparativo abaixo, para você entender onde o ideal homérico se insere na Grécia:

Quadro Comparativo da Educação

Características Polis arcaica (anterior ao século V a.C.) Polis clássica (séculos V e IV a.C.)
Objetivos da educação O guerreiro audaz, corajoso e valente, formado pela arte militar e obediente ao clã O cavaleiro culto, o cidadão ativo da polis, formado pela escola cívica a serviço da cidade
Instrumento símbolo A espada A palavra
Técnica o combate singular A ginástica, os corais, a leitura
Método de ensino A pederastia: o guerreiro mais velho e o seu escudeiro A pedagogia: o didático e os estudantes
Cultura A poesia épica de Homero A poesia, a filosofia, a gramática, a retórica e a oratória

2ª dúvida: Posso comparar o texto 3 "O homem é a medida de todas as coisas", como sendo um homem com este ideal, ou seja, guerreiro, culto, audaz, integro?
Resposta: Antes esclareço uma confusão que você fez: O guerreiro não era culto, a palavra para ele não era importante, o físico é que valia. Esse não era um valor da época arcaica.
Culto era o cidadão, virtude da época clássica.
Respondendo ao seu questionamento: A comparação não pode ser feita. Ela está errada.
Para o homem ser a medida de todas as coisas, ele precisa ser responsável pelo que faz e pelas decisões que toma. A medida com que ele julga o que é bom ou não para ele é de decisão e responsabilidade dele mesmo, tomada a partir de seu raciocínio e de sua razão, não influenciado pelos deuses e pelos desígnios divinos.
O guerreiro viveu numa época em que os deuses conduziam suas vidas a seu bel prazer. Foi a época de Homero, dos deuses como Aquiles na época da Guerra de Tróia, conforme vimos em aula. Ulisses era o herói que encarnava o ideal homérico, mas sua vida era dirigida pelos deuses. Portanto, tudo o que lhe acontecia e as decisões que tomava não eram de sua responsabilidade e sim culpa dos deuses, que decidiam seu destino.
Na época do Sofista Protágoras, a filosofia já dominava a sociedade e o homem pensava por ele mesmo e não mais pelos deuses. O mundo mítico havia sido superado pelo mundo racional. Por isso, quando ele afirma que "o homem é a medida de todas as coisas" ele está querendo dizer que o homem decide e arca com as consequências de sua decisão, ele é o responsável por sua vida, pelas coisas que lhe acontecem, as referências do que é melhor ou pior vêem de sua cabeça e de sua moral e não dos caprichos dos deuses.

3ª dúvida: Sua prova é de múltipla escolha ou de questões dissertativas?
Resposta: A prova que elaborei não tem nenhuma questão de múltipla escolha. São 4 questões abertas, dissertativas. Três perguntas referem-se aos textos que lhes passei (dou o texto e faço uma pergunta a respeito dele; para responder você deve saber o conteúdo da apostila pois peço para fazer referência a ele ao responder a pergunta). Uma pergunta refere-se a um conteúdo da apostila.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Análise dos PCN de História

Alunos do 6º período de Pedagogia,

Posto aqui a análise dos parâmetros curriculares de História do 1º e 2º ciclos do ensino fundamental que fizemos juntos na aula de hoje.
Espero que ajude no trabalho que devem entregar na 5ª feira.

Um abraço a todos,
Profª Marcia

sábado, 26 de setembro de 2009

UNIVERSITAS SOCIAL - Pedagogia

Voluntários do 2º período de Pedagogia,

Hoje estava bom demais fazendo o trabalho voluntário no bairro da Piedade.
Além de produtivo, foi também muito divertido.Valeu a pena!

Aqui vão as fotos de alguns momentos que vivemos no evento:



















Que trabalho lindo da Fabiana!

Gabriel, Vanessa e Bruna na dança

As crianças adoraram a dança.

Criatividade - bexigas e pintura

Todo mundo virou criança

Trabalho feito com o coração!

Gabriele "fera" na arte da bexiga

A Bruna está linda de borboleta

Olha aí a Fabiana assediada pelas crianças


O garoto não lava o braço hoje.
A cobra no braço e a aranha no
rosto ficaram lindas demais.

Gabriel e Vanessa deram um show

Olha a dança de novo. Valeu!

Só deu criança. Bom para nosso estágio!

Adorei estar com vocês num
trabalho educativo e voluntário.

Pessoal, agora é esperar o próximo evento. Estaremos lá registrando tudo. Parabéns para os que puderam ir e trabalhar. Tenho certeza de que foi uma ótima oportunidade para testarmos nossa vocação de professores. O trabalho e o envolvimento de vocês, feito de maneira responsável e comprometida, foi excelente. Valeu a pena!
Profª Marcia

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Construção da noção de tempo na criança

QUANDO O ALUNO AJUSTA OS PONTEIROS E DESCOBRE O TEMPO
Para dominar a noção de tempo, a criança pequena precisa desenvolver a percepção sobre a sequência dos eventos e sua duração.

Vídeo: Noção de tempo: Como os pequenos se relacionam com as medidas de tempo? Como se organizam nele? Acompanhe neste vídeo o que as falas das crianças "dizem" sobre isso.

"Esse roxo sou eu depois. Tem minha perna grande, meu cabelão. Esse preto é eu quando eu for pequena." Gabriela*. Reprodução/Agradecimento Escola Viva
"Por que eu sempre fico para o fim das coisas?!" Foi com essa mistura de protesto e autocomiseração que Ian, 4 anos, reagiu ao ter uma triste notícia: ele só faria aniversário no fim do ano. Para a criança pequena, lidar com a espera, por mais simples que pareça a um adulto, é um fator de grande inquietação. Isso porque a noção de tempo - um dos principais organizadores da vida em sociedade e da representação das experiências humanas - ainda está em construção nos primeiros anos de vida. (Assista ao vídeo em que crianças falam sobre a noção de tempo, logo acima)
Assim, dizer a Ian que ele deve aguardar três meses até o seu aniversário é o mesmo que dizer que não há previsão para esse dia chegar. O relacionamento de maneira plena com o tempo e as implicações que a ele dizem respeito - as ideias de duração e de sequência de eventos - só é alcançado ao fim de um processo relativamente longo.
"O tempo objetivo, que medimos com o relógio e o calendário, é uma construção humana e não uma natureza pronta e observável", diz Valéria Milena Röhrich Ferreira, professora da Universidade Federal do Paraná (UFPR). "Operar com esse conceito, tão abstrato, é uma aprendizagem complexa e vai além de compreender seu sistema de quantificação."
Um sinal de que os pequenos ainda experimentam nesse campo é a confusão no uso de marcadores temporais, tão frequentes em sua fala. A descrição de Gabriela, 4 anos, sobre seu desenho é um exemplo disso: "Aqui é quando eu for pequena", diz ela, referindo-se à sua aparência atual.

A importância da ideia de sequência


Nos primeiros anos de vida, a criança é muito focada no presente e nas ações que nele se dão. Brincar, assistir a um desenho na TV, tomar banho: os pequenos não têm consciência de que uma ação é seguida por outra e que, em geral, elas se repetem em uma determinada ordem em seu dia a dia.
Conforme vai vivenciando esse mundo, ela começa a perceber a existência de ciclos, sua primeira referência de que o tempo passa. Nessa perspectiva, o trabalho sobre a rotina escolar - em que o professor antecipa as atividades do dia e a sua ordem - é fundamental. Com ele, os pequenos observam a regularidade nessa sequência de eventos, podem pouco a pouco antecipá-la e, mais tarde, até relacioná-la às horas do relógio, por exemplo, ainda que de forma rudimentar (sem compreender, de fato, o funcionamento desse sistema de medição).
Essa percepção da rotina é o embrião de um aspecto importante na compreensão sobre o tempo: a noção de que as coisas acontecem em uma ordem, ou seja, de que o que se faz no momento é antecedido e será seguido por algo - a ideia de sequência. "Organizar as ações no tempo dá à criança a possibilidade de constituir uma história pessoal, de pensar em passado", afirma Lino de Macedo, docente do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP). "Com isso, ela pode reconhecer seu repertório, sua trajetória como indivíduo, e vai delineando sua identidade. Por mais que inicialmente isso tenha de ser feito com a ajuda de pais e professores."
Com essa percepção, a criança pode pensar em sua própria história e também estabelecer conexões dela com outras - a de colegas de classe, parentes e, aos poucos, de grupos mais distantes.

"Essa sou eu grande e eu pequena. E no meio é a minha mãe. Eu também tenho uma irmã, a Julinha." Beatriz
"Quem é mais velha, você ou a Julinha?" Monique
"Sou eu, porque eu nasci primeiro." Beatriz
"Quanto tempo antes você nasceu?" Monique
"Não sei, eu não me lembro. Tenho 4 anos." Beatriz
Reprodução/Agradecimento Escola Viva

A noção de duração ajuda a criar a capacidade de medir

O tempo é um fluxo - todo possível fim é seguido de um começo, numa sequência sem nenhuma previsão para acabar. O homem, porém, precisa pensar em prazos para poder planejar - uma necessidade que aparece bem cedo, como vemos no exemplo de Ian, no início do texto. "Ao perceber a existência de ciclos, é quase uma consequência que se conte a quantidade deles, juntando o tempo cíclico com o linear", diz Lino de Macedo. "Os antigos quantificavam o tempo dessa mesma maneira. A mulher grávida, por exemplo, sabia de antemão que a cada nove luas cheias ela daria à luz."
Quando chegam à escola, os pequenos costumam se inquietar com a partida dos pais. Isso se dá, em grande parte, porque eles ainda não são capazes de visualizar quando irão reencontrar a família - a duração dessa separação, justamente. Essa questão também é trabalhada com a vivência da rotina escolar, em que a sequência de atividades permite antecipar o que farão antes de voltar para casa. Com isso, são capazes de mensurar o tempo, ainda que intuitivamente, e iniciam-se nos princípios de medição. Para Lino, um salto transformador se dá com isso. "Se a ideia de sequência permite à criança se relacionar com o passado, a de duração possibilita lidar com o que ainda está por vir", argumenta ele.
"Quando os bebês nascem, eles são velhos. Já estão todos enrugados." Caio
Embora os sistemas convencionais de medida sejam ainda muito complexos, é importante que os pequenos tenham contato com eles. "Por volta dos 3 anos, as crianças já demonstram interesse e começam a fazer perguntas relativas ao relógio, aos dias da semana, aos meses", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.
Segundo ela, o professor de Educação Infantil pode apresentar às turmas esses portadores, como o calendário. "Uma forma de explorá-lo no dia a dia escolar é a consulta de quantos dias faltam até uma determinada data de interesse da turma, como uma festa e o aniversário de alguma das crianças", sugere a formadora. O objetivo com essa proposta não é que as crianças se pautem pelo tempo do relógio ou do calendário - algo impraticável nessa altura do desenvolvimento infantil, em que seu pensamento ainda não é lógico-dedutivo -, mas que elas comecem a refletir sobre as práticas de sua cultura relacionadas à forma de se organizar no tempo.

Enquanto ainda não domina os sistemas convencionais, a criança pequena cria alguns parâmetros próprios para se relacionar com a passagem do tempo. Um interesse comum entre os pequenos, por exemplo, é saber a ordem de nascimento de seu grupo de amigos ou primos. Como, no início, ela ainda não domina o sistema numérico, a idade ainda não é seu principal critério de medição. É o que constatamos na fala de Eric, 4 anos, ao responder se era mais velho do que um amigo: "Eu sou mais alto do que o Tato, então, sou mais velho".
"Qual brinquedo você mais gostava quando era criança?" Álvaro
"Minha bicicleta vermelha." Pai
"Vermelha? Mas na sua época não era tudo preto e branco?" Álvaro
A altura seria um indicador de alguém ter mais anos de vida, já que a correspondência entre idade e estatura costuma funcionar entre as crianças. "Todos captamos a ação do tempo pela transformação de algo que continua existindo", diz Maria Luiza Leão, psicopedagoga e diretora do Tekoa - Centro de Estudos da Aprendizagem, no Rio de Janeiro. "Crescer, ser alto, é algo que demonstra uma transformação a partir do pequeno." Cabe ao adulto questionar esse parâmetro constituído pelas crianças, apontando casos em que ele não é válido - se a avó da criança tem 1,50 metro, e seu primo adolescente, 1,80 metro, talvez seja melhor usar outra maneira para definir quem é mais velho.
O uso dos parâmetros pessoais, por outro lado, faz parte do desenvolvimento da criança e demonstra que ela percebe a importância de se organizar com base em referências temporais. O que de início se pauta pelo princípio da comparação aos poucos caminha para a compreensão do funcionamento dos sistemas convencionais de medição. Uma criança pode pensar sobre os anos de seu avô (60, por exemplo) contrapondo-os aos 6 anos que ela tem: com a referência de sua própria idade, consegue se relacionar com a de seu avô. Mas como usar o mesmo parâmetro para comparar cifras tão distantes quanto o seu tempo de vida e a época em que viveram os dinossauros? Conforme ela volta o interesse para o mundo, torna-se mais importante trazer para suas representações referências temporais para todas as situações em que medidas de tempo sejam requisitadas, como as horas, os dias e os anos. "É como se ela iniciasse uma jornada que a afastasse de sua experiência para ter um olhar mais amplo", diz Maria Luiza.


Vídeo: Dia e Noite: A criança pequena tem uma forma particular de pensar e de construir explicações para o funcionamento dos fenômenos que observa no mundo. No vídeo, crianças de 3 a 6 anos contam como acreditam que o dia e a noite se alternam todos os dias. A educadora Monique Deheinzelin parte dessas "teorias" para falar sobre a forma como se constitui o pensamento dos pequenos.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Blogs educativos

Alunos, seguidores, colegas e outros,

Deixo aqui uma lista de blogs educativos, que a revista Profissão Mestre publicou. Achei-a interessante e penso que pode nos ajudar a crescer na nossa formação permanente e em nossas pesquisas escolares.
Bom proveito a todos!
BLOGS EDUCATIVOS
Artes
http://www.aprenderecia.blogspot.com/

Poesia
http://www.piratapoeta.blogspot.com/

Geografia
http://alunoscesa.blogspot.com/

Educação geral
http://reflexoesacademicas.blogspot.com/
http://www.depoisdaaula.com/

Meio ambiente
http://www.henriquemelega.blogspot.com/
http://www.melega.multiply.com/

História
http://www.historiaecia.com/
http://saibahistoria.blogspot.com/

Informática
http://educasempre.blogspot.com/
http://ivivendoeaprendendo.blogspot.com/
http://www.projetoinfo.blogspot.com/

Diversos
http:/pedagogicamenteblogando.blogspot.com/
http:www.coordpedagocicaeti.blogspot.com
http://tagareladaciencia.blogspot.com/

Exercícios de História da Educação I

Pessoal do 2º período de Pedagogia,

Amanhã todos deverão entregar o exercício sobre Sócrates e sobre a Idade Média.
O 2º exercício tem levantado dúvidas por parte de alguns alunos. Por isso, deixo aqui explicações sobre cada pergunta que faço do texto da Idade Média (as explicações estão em negrito). Espero que possa ajudá-los.
EDUCAÇÃO E IMAGINÁRIO POPULAR
1- Explique o significado geral do texto, a partir da frase do mesmo autor: “A sociedade medieval educa – como sempre ocorre nas sociedades tradicionais – através de severos controles, mas também através de dispositivos de escape”.
Considerem os severos controles e os dispositivos de escape. Exemplifique cada um para entender a pergunta: os severos controles na Idade Média referem-se ao uso da bíblia, a sua interpretação, a vida ascética em função da conquista do céu, ao conteúdo dado nas poucas escolas, aos dogmas, aos costumes religiosos, dentre outros. Os dispositivos de escape referem-se ao teatro, a imagem, ao contexto em que vivem, as palavras orais, dentre outros. Peço que compare os dois dispositivos de controle social percebendo seus ganhos e sua similaridade.
2- Tendo em vista a hierarquização da sociedade medieval, analise porquê o povo era excluído da educação formal.
Considerem a hierarquia da sociedade medieval: igreja, nobres e camponeses. Era uma hierarquia imutável, sem possibilidade de ascensão social. Fora a educação informal que o texto descreve, analise porquê o povo (que estava na base da pirâmide social, a classe mais baixa)era excluído da educação formal, aquela oferecida pelas escolas e universidades.

3- Compare a situação descrita no texto com os tempos atuais, indicando semelhanças e diferenças. Por exemplo, em que medida continua uma educação informal pela palavra oral e pela imagem; e quais as diferenças quanto à transmissão de palavras e imagens.
O texto descreve situações teatrais, uso de imagens e palavras orais para educar o povo na Idade Média. Nos dias de hoje, a educação formal das escolas educa com textos escritos em livros. Mas o povo não é educado somente com isso. A educação acontece também por teatro, imagens e palavras orais, em situações informais de educação, como em novelas, filmes, teatro, comerciais, computador, etc. Peço que analise a educação informal de hoje e conclua em que medida continua essa educação informal como acontecia na idade média. Façam essa análise indicando diferenças e semelhanças da educação informal daquela época com a educação informal dos dias de hoje.
4- Em que medida a crítica feita por Cambi às performances teatrais dos pregadores religiosos encontra eco hoje em dia em alguns tipos de cultos religiosos?
O autor critica as performances teatrais dos pregadores religiosos da idade média, dizendo que eles utilizam desse recurso para educar o povo e simplificam demais os conceitos que devem ser construídos. Eu peço que analisem os cultos religiosos (incluindo o católico) na questão da performance dos oradores de hoje e comparem-os com os antigos e respondam: eles são semelhantes? Fazem igual antigamente ou imitam somente um pouco o que acontecia na idade média? Os objetivos são os mesmos? Conseguem alcançar os resultados esperados?

domingo, 20 de setembro de 2009

Relacionamento inter e intrapessoal

Meus amigos,

Deixo aqui duas postagens que penso que serão úteis para nosso crescimento pessoal e para nossa atuação como professores, em especial na área de História:
1- Uma refere-se à nossa efêmera passagem pela Terra e a inevitável ação do tempo em nosso corpo e mente: ENVELHECENDO EM UM MINUTO
2- Outra refere-se à nossa atuação e crescimento no dia-a-dia,que é tão importante para nossa melhor relação inter e intrapessoal: NEUROPEPTIDEOS

Bom final de semana a todos,
Fiquem com Deus,
Profª Marcia Gil

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

O Ensino Fundamental de 9 anos

Alunos do 6º período de Pedagogia,

Conforme combinado, deixo postado aqui o guia curricular que a revista NOVA ESCOLA deste mês editou. É um guia para o ensino fundamental de 9 anos, algo novo em nossa realidade e que tem trazido muitas dúvidas a tantas escolas.

sábado, 12 de setembro de 2009

Educação na Idade Média

Aos alunos do 2º período de Pedagogia que não puderam comparecer a aula do dia 09/09 por motivo justo e comprovado, deixo abaixo as perguntas que nortearam a nossa discussão.
A discussão valeu 20 pontos. Como não tem como avaliar os que estiveram ausentes com justificativa, oriento para responderem as perguntas e me entregar no dia 16/09, juntamente com a resenha que pedi para fazerem.

Discussão do filme “Em Nome de Deus”

1- Conte, resumidamente, o filme que você assistiu.
2- Em que época se passa o romance?
3- Quem era Abelardo?
4- Quem era Heloísa?
5- Abelardo era preceptor de Heloísa. Isso é comum hoje em dia? Qual outra função semelhante você vê atualmente nas escolas?
6- Quais as características do professor Pierre Abelardo?
7- Como era a relação aluno X professor com os estudantes, no caso Abelardo?
8- E com os outros professores?
9- Como eram as aulas de Abelardo? Os alunos participavam e gostavam?
10- Quais as crenças idealistas que ele tinha em relação a educação e ao conteúdo?
11- Qual o quadro de educação que ele delineia?
12- Qual era o currículo de estudo das escolas da época?
13- Como era considerada a educação das mulheres?
14- Compare a educação medieval que Abelardo ministrava com a educação dos outros professores.
15- Por que a Igreja tolerava as atitudes docentes de Abelardo, contrárias às suas orientações didáticas (da Igreja)?
16- É possível acontecer uma relação amorosa entre professor X aluno nos dias atuais? Você concorda com isso?
17- Abelardo criou muitos inimigos por causa de suas idéias polêmicas. Por que suas idéias não eram aceitas e incomodavam tanto?
18- O que foi comentado acima acontece com um professor atual, quando quer quebrar paradigmas e trabalhar com novas idéias e novas propostas educacionais?
19- Fale sobre o poder da Igreja na Idade Média, que você pode perceber no filme.
20- Quais os castigos dados as mulheres que desobedeciam as ordens ou “pecavam” sexualmente?
21- Em relação ao contexto: econômico, social, político – a educação medieval fazia sentido? Ela atendia às necessidades da época?
22- O que você mudaria na educação medieval, se ela fosse aplicada aos dias de hoje?
23- Faça sua apreciação sobre a educação medieval: pontos positivos e negativos.
24- Existe algum aspecto que não foi comentado e que você gostaria de destacar?

O Diálogo Socrático

Ao 2º período de Pedagogia,

Deixo postado os slides contendo a aula de sábado - 12/09/09.
Relembro que o exercício que deixei deverá ser entregue na aula de 23/09 - dia da prova.
Aproveito para colocar aqui o exercicio, caso alguém não o tenha pego. Deixo também as atividades avaliativas deste bimestre,conforme decidido entre nós.
Tenham um bom final de semana. Até 4ª feira, se Deus quiser.


O Diálogo Socrático

Exercício sobre Sócrates:
“Eu sou semelhante ao torpedo (peixe-elétrico), quando aturdido, posso produzir nos outros o mesmo aturdimento, pois não se trata de que eu esteja certo e semeie dúvidas na cabeça alheia, mas de que, por estar eu mais cheio de dúvidas do que qualquer pessoa, faço duvidar também os outros.”
Com base na citação acima, que se refere a uma fala de Sócrates no diálogo de Platão, Ménon, responda às questões:
a- Em que consiste o método socrático?
b- Em que medida a afirmação de Sócrates,colocada acima, ainda hoje pode ter valor para a educação?

AVALIAÇÃO DO 1º BIMESTRE DO 2º SEMESTRE

1- Pesquisa – 20 pontos – 16/09/09
Pesquisar a educação na idade média: contexto histórico; educação bizantina; educação islâmica; educação européia (escolas monacais, renascimento carolíngio, renascimento das cidades, a formação de “gentes de ofício”, a formação militar, as universidades, a educação das mulheres, o servo de gleba).
Colocar introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia.
2- Estudo de textos diversos, que serão dados ao longo do bimestre – 20 pontos
3- Filme/Discussão – 20 pontos- 09/09/09
Em Nome de Deus – Abelardo e Heloísa: fazer uma resenha do filme, sob o ponto de vista educacional da idade média.
4- Participação/Frequência e Pontualidade – 20 pts
5- Prova escrita – 20 pontos – 23/09/09

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Aula de sábado - 12-09-09

Pessoal do 2º período de Pedagogia,

No sábado iremos corrigir o exercicio que entreguei a voces na 4a feira.
Após a correção, o aluno que quiser refazer essa atividade, poderá refazê-la e me entregar novamente na próxima 4ªfeira - 16/09/09. Assim fazemos a recuperação paralela.

Até lá,

Profª Marcia Gil

Educação Medieval - filme

Alunos do 2º período de Pedagogia,

Deixo aqui os slides contendo a reflexão que fizemos sobre o filme Em Nome de Deus.
Aproveito para deixar tambem os preços das camisetas da pedagogia. Me deem um retorno no sabado, por gentileza:
Stock Camisetas: Malha fina - 13,60
Malha de algodao babylook - 11,20
Malha de algodao comum - 12,70
Beijos a todos,
Profª Marcia Gil

domingo, 30 de agosto de 2009

Dinâmicas de leitura para sala de aula

Alunos do 6º período de Pedagogia,

Posto aqui sugestões de dinâmicas para leitura em sala de aula.
Penso que pode ajudá-los na elaboração do roteiro de atividades feito a partir do texto didático (trabalho para ser entregue no dia 31/08/09).

Beijos e até 2ª feira,se Deus quiser.

Marcia Gil

sábado, 29 de agosto de 2009

Parâmetros curriculares nacionais de História

Queridos alunos do 6º período de Pedagogia,

Deixo aqui um material da revista Nova Escola, com análise e sugestões de trabalho do PCN de História de 1º ao 5º ano. Penso que pode ajudá-los a desenvolverem o trabalho do bimestre.
PCN História Nova Escola

Beijos a todos,

Profª Marcia Gil

Educação Espartana X Educação Ateniense

Queridos alunos do 2º período de Pedagogia,

Estive na FEPI no sábado de manhã para construirmos juntos o conhecimento em referência. Não compareceu nenhum aluno, portanto construi esse conhecimento sozinha.
Posto aqui o que foi montei sobre o paralelo entre educação espartana e educação ateniense. Recomendo que leiam e estudem, pois na próxima aula desenvolveremos outro assunto.
Recolherei, no dia 02/09/09, o exercício avaliativo que pedi para fazerem sobre o texto de Jaime Pinsky.
Qualquer dúvida ou consulta que queiram fazer, estou à disposição neste blog ou em meu e-mail: magisol_486@hotmail.com
No mais, um grande abraço a todos. Tenham um ótimo final de semana.

Postagem: Educação Espartana X Educação Ateniense
Profª Marcia Gil

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Educação integral na Grécia Antiga

2º período de Pedagogia

Deixo postado slides da aula do dia 26/08/09.
Baixem aqui.

Beijos,

Profª Marcia Gil